Uma das preocupações das enchentes no Rio Grande do Sul é o aumento de casos de leptospirose, transmitida pelo contato com a água exposta à urina de animais contaminados, especialmente em ratos.
Em alguns casos, a leptospirose pode progredir para uma forma mais grave, levando a complicações sérias que podem resultar em morte.
É importante salientar que as inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos, que sobrecarregam ainda mais o sistema de saúde. As manifestações na fase tardia incluem:
- Síndrome de Weil: tríade composta por icterícia (mucosas ficam amareladas), insuficiência renal aguda e hemorragias;
- Síndrome de Hemorragia Pulmonar: lesão pulmonar aguda e sangramento maciço;
- Comprometimento Pulmonar: tosse seca, falta de ar, expectoração sanguinolenta;
- Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA);
Manifestações Hemorrágicas: pulmonar, pele, mucosas, órgãos e sistema nervoso central.
Além do surto para essa doença, as enchentes ainda aumentam significativamente o risco de outras contaminações, a exemplo: tétano, dengue e hepatite A.
É importante reduzir o risco de contaminação utilizando botas e luvas para manusear objetos que estiverem submersos.
